segunda-feira, 18 de junho de 2012

2 EM 1: DIA DOS NAMORADOS E DICA DE TEATRO

Hoje o post vai ser 2-em-1, começando com um tema que eu devia ter falado na semana passada: o Dia dos Namorados.

Eu pensei em escrever alguma coisa, falar da grande quantidade de opções de restaurante, indicar o Show das Águas no Ibirapuera e tal, mas vamos ser sinceros, não é muito vantojoso passar o Dia dos Namorados em São Paulo.

Os restaurantes ficam com esperas quilométricas, o trânsito fica insuportável, os motéis têm filas virando a esquina (dá pra ser mais brochante que isso?) e agora ainda tem uma nova: os bandidos saem fazendo arrastão nos restaurantes por aí.

Mas dá pra curtir a data sem todo esse stress?

Olha, vou contar que eu até consegui e a receita nem é tão complicada:

Ingredientes
- Amigos que tenham grande importância pro casal (11)
- Apartamento (1)
- Pizza (5)
- Sobra de bebidas do feriado (a gosto)

 Só gente bonita

Ok, concordo que Dia dos Namorados a gente quer passar em casal, romanticamente e tal, então mesmo que não seja com uma turma, acho que vale a pena fugir do transtorno da noite de 12 de junho e fazer um jantar bonitinho em casa, seja cozinhando ou encomendando a comida naquele restaurante que vocês adoram, mas que está com 2h de fila de espera.

Então, pra 2013, #ficadica.

Bom, agora vamos ao segundo ponto: Minha avó está em São Paulo.

Noooooossa, que legal, hein! Tema super relevante rs

Mas a questão é que minha avó está em São Paulo. Ela veio meio de última hora e eu e minha mãe, duas desnaturadas, não fomos atrás de nada para levá-la e, em pleno sábado a tarde, as duas estavam na internet vendo se ainda conseguiam ingresso pra ver A Família Adams ou Priscilla, A Rainha do Deserto.

É óbvio que os lugares estavam quase esgotados e os que sobraram não valiam o preço (Ah vá! Promete?).

Enfim, nós ampliamos a busca para peças menores e que estivessem bem cotadas e acabamos chegando a uma: O Bom Canário.

No Teatro Eva Hertz, que fica a 2 quadras da minha casa, R$ 60 a inteira, com lugares para todas as 6 pessoas sentarem juntas e o cara da bilheteria ainda quebrou um galho e deixou o lugar do meu irmão reservado para irmos buscar depois porque estávamos sem a carteirinha de estudante dele.

A crítica era ótima, mas eu confesso que não botei muita fé.

Primeiro porque era um puta drama, o que eu achei nada adequado pra levar uma recém viúva num sábado a noite. E segundo porque eu nunca tinha ido nesse teatro, mas tinha um certo preconceito (sei lá o porquê, mas tinha). Mas fui voto vencido e lá fomos nós.

Posso falar?

PUTA PEÇA.

A atuação dos protagonistas é absolutamente impecável, de dar show mesmo, o roteiro é ótimo, o teatro é novinho e você tem ótima visão do palco mesmo sentando mais no fundo. 

E sim, é um drama que, apesar de ser mais levinho e até arrancar algumas risadas na primeira metade, é de fazer você sair de lá querendo se enforcar no primeiro pé de alface que encontrar (é comum essa expressão por aqui? Em Jales a gente falava muito...).

Mas ainda assim foi uma surpresa mega positiva e vale muito a pena.

O Bom Canário

E é nessas horas que você vê que morar em São Paulo tem vantagens, e muitas.

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